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| domingo, 11 de setembro de 2011 | 0 comentários |
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Com Texto Livre: Carta às esquerdas

| domingo, 28 de agosto de 2011 | 0 comentários |
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Da fartura ao prato light.......Geografia da comida

| quarta-feira, 29 de junho de 2011 | 0 comentários |
O lema "coma, seu país precisa de você" marcou durante um século os hábitos alimentares da sociedade americana para fortalecer os homens que iriam à guerra, mas, diante da obesidade crônica que aflige a nação atualmente, o Governo dos Estados Unidos se vê obrigado a inverter essa filosofia.
Desde a conquista da independência no século XVIII, todos os governos tinham como meta influenciar os hábitos alimentares dos cidadãos, tal como narra a exposição What's Cooking, Uncle Sam? (O que se cozinha, Tio Sam?), que mostrará até 3 de janeiro do ano que vem a relação dos EUA com os alimentos nos Arquivos Nacionais de Washington.
A alimentação, hoje um dos temas favoritos dos americanos, foi durante o século XX mais do que uma tendência, tornou-se um assunto de segurança nacional.
Em um século marcado pelas atrocidades das grandes guerras, o Tio Sam não tinha tempo para avaliar calorias nem podia se dar o luxo de restringir a dieta de seus cidadãos. O que importava não era a qualidade da alimentação, mas a quantidade. Os americanos precisavam comer o máximo possível para serem os mais fortes no front de batalha.
A preocupação do Governo americano com a força dos potenciais soldados foi tamanha que as autoridades chegaram a lançar campanhas públicas para envolver inclusive as crianças nessa filosofia.
"Pequeno americano, faça a sua parte: coma milho, deixe o trigo para nossos soldados", dizia um cartaz de 1918, ano em que terminou a Primeira Guerra Mundial.
A alimentação, hoje objeto de preocupação dos mais de 72 milhões de obesos americanos sobre uma população de 300 milhões, já teve papéis muito diferentes ao longo da história do país, mas nunca deixou de ser tema de políticas públicas.
Antes da lei "Pure Food and Drugs Act" de 1906, os alimentos continham produtos químicos tão tóxicos que ingerir até uma inocente goma de mascar podia ser fatal, explica à Agência Efe a curadora da exposição, Alice Kamps.
Substâncias como sulfato de cobre, ácido bórico e alcatrão de carvão eram usados como conservantes antes da norma, que tornou ilegal a venda de produtos adulterados com materiais tóxicos.
Os padrões nutricionais também sofreram drásticas mudanças com o passar do tempo. Até a publicação da primeira guia de alimentação em 1894, acreditava-se que o importante era a quantidade que se ingeria, não o que se comia.
Mais tarde, essas guias nutricionais estabeleceriam alguns grupos (categorias) de alimentos a serem consumidos: 12 em 1930, 7 durante a Segunda Guerra Mundial, 4 em 1956 e, finalmente, 5 na chamada Pirâmide da Comida de 1992, eliminada recentemente pelo prato light do Governo Barack Obama, propagandeado pela primeira-dama Michelle Obama.
Há apenas 60 anos, no auge da Guerra Fria, a manteiga tinha seu próprio grupo alimentar nos EUA. O Governo da época - ao contrário do atual, em combate ao colesterol - recomendava a ingestão das calorias diárias em gorduras saturadas, em vez de frutas e verduras.
A exposição apresenta nítidas mudanças ao longo do último século. Se em 1945 o Tio Sam encorajava os americanos a comerem "o que quisessem", além dos sete grupos alimentares da época, hoje um convite como esse escandalizaria a primeira-dama Michelle Obama, a mais recente comprometida da Casa Branca com a alimentação saudável da população.
Em um país dividido entre os que defendem o papel do governo federal e os que desdenham da intromissão política em determinados assuntos, o debate alimentar não poderia escapar da polêmica nos Estados Unidos.
Por isso, enquanto Michelle Obama busca que as escolas do país substituam as batatas fritas pela salada, a política republicana Sarah Palin (ex-governadora do Alasca) distribui biscoitos em centros de caridade e insiste que as crianças comam aquilo que lhes dê prazer.
Os sucessivos presidentes americanos foram deixando sua marca nos refeitórios dos Estados Unidos, tanto que milhões de pessoas escreveram cartas à Casa Branca pedindo as receitas favoritas do chefe de Estado do momento.
Cada líder é associado a um tipo de comida: Lyndon Johnson surpreendeu a todos com seus churrascos, a família Kennedy popularizou a gastronomia francesa e o atual presidente, Barack Obama, deu fama a alguns estabelecimentos de fast-food de Washington.
E assim, 235 anos após a independência dos EUA, o Tio Sam continua acompanhando de perto os hábitos alimentares do povo e pretende manter sua influência sobre aquilo que os americanos comem. 
 
EFE

Com Texto Livre: Umuntu ngumuntu nagabantu

| quinta-feira, 19 de maio de 2011 | 4 comentários |
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ANAIS POLÍTICOS: JORNALISMO FAJUTO

| sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 | 0 comentários |
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A Doutrina do Choque (The Shock Doutrine)

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Esta publicação é sobre algo que SEMPRE comento e combato.....nosso auto-menosprezo!

| sábado, 12 de fevereiro de 2011 | 0 comentários |

Luís Carlos Lopes: Brasil, automenosprezo e racismo

Atualizado e Publicado em 04 de março de 2010 às 10:26
O racismo brasileiro fundamentou, e ainda fundamenta, o automenosprezo de segmentos da população, que imaginam o país como inferior e sem solução. As elites adoram e disseminam este sentimento, que é fortemente conservador e útil aos propósitos dos mais ricos e poderosos.
por Luís Carlos Lopes, em Carta Maior
Ao contrário de vários povos, o brasileiro tem a mania de se automenosprezar, de se achar menor e de assumir culpas de fatos e problemas que não são seus. Se há corrupção, é que todos seriam corruptos. Facilmente, deslizes pequenos cometidos pelos pobres são comparados aos atos deliberados agentes de Estado e de ladrões engravatados (empresários) que enriquecem com o dinheiro público. Segundo este vício terrível, os brasileiros seriam menores por terem origem nos negros africanos, nos índios das Américas e nos portugueses, vindos para cá para roubar. O caráter nacional da população desse país teria nascido torto e sem solução. Por compensação, os habitantes do Brasil teriam uma natureza geográfica exuberante e, Deus, de fato, seria nascido aqui.
Estas afirmações não são tão difíceis de serem compreendidas. Observe-se que nelas há uma tentativa de ocultar o que é possível ver a olho nu. A autofagia brasílica tem origem colonial, foi refundada no Império e reafirmada na República. Nela, se misturam o olhar do colonizador e criador dos fundamentos culturais dominantes do país com o dos colonizados que se miraram no espelho dos que vieram para cá e se apossaram deste pedaço das Américas. Nesta visão, tudo de bom era o que vinha de fora, aqui era o lugar para acumular riquezas de modo fácil e usar dos lucros para comprar as mercadorias do além-mar.
Os racismos antinegros e anti-ameríndios têm a idade do início da colonização, logo, cinco séculos. A inferiorização das maiorias foi estendida aos seus descendentes, gerando um sentimento de menoridade e incapacidade até mesmo nas elites mestiças. Este modo de ver o mundo deixou raízes profundas e se escamoteou em vários modos de dizer que os brasileiros eram um povo de segunda classe. Jamais isto foi inteiramente superado, persistindo de algum modo até o século XXI. O modo de falar isto já não é o mesmo do passado. Mas, o racismo continua presente em fontes insuspeitas, por exemplo, nas emissões da tv aberta. Nelas, os índios praticamente não existem e os negros, apesar de serem a maioria dos habitantes do Brasil, têm apenas uma cota informal, conseguida com bastante dificuldade e muito recentemente.
O pano de fundo de tudo isto foi os quatro séculos de escravidão dos afrodescendentes que embutiram os esquecidos dois séculos de cativeiro dos nativos. Mesmo com a escravidão em crise na segunda metade do XIX, quem eram os que não eram escravos? Os imigrantes europeus que aportaram no Brasil, aqui encontraram condições de vida bem próximas as da escravidão. Como nos EUA coloniais, usou-se, com eles, o sistema de servidão por contrato. Neste, os que vinham estavam sempre devendo aos fazendeiros e as empresas que os traziam. Os escravos alforriados na mesma época, deviam quase sempre obrigações aos seus ex-senhores. Não eram mais escravos de direito, mas continuavam próximos à situação de escravos de fato. A abolição legal da escravidão (1888) representou uma importante mudança. Entretanto, os estoques de populações originárias do passado escravista continuaram a ser discriminados, até mesmo pelos imigrantes brancos que vieram substituí-los, progressivamente, desde o governo do Pedro II.
O racismo brasileiro fundamentou, e ainda fundamenta, o automenosprezo de segmentos da população, que imaginam o país como inferior e sem solução. As elites adoram e disseminam este sentimento, que é fortemente conservador e útil aos propósitos dos mais ricos e poderosos. Felizmente, desde há muito, há quem não concorde com nada disto e lute para dizer o óbvio. O Brasil é um país como outro qualquer. Do ponto de vista moral, não é menor e nem maior. Seu povo tem qualidades e defeitos, como qualquer outro. O que existe aqui pode ser modificado para melhor ou para pior, dependendo de quem estiver no poder e do comportamento dos governados.
Oficialmente, o país não é mais racista. Desde a era Vargas, o Estado foi abandonando pouco a pouco uma postura discriminadora. Trocou o racismo escancarado do Império e da República Velha pelo mito questionável e problemático da democracia racial. O fazer político precisava de se organizar, isto é, os governantes necessitavam inventar um povo de governados. Precisava se dirigir diretamente à maioria da população, tal como Vargas o fazia: “Trabalhadores do Brasil...”. A mestiçagem foi considerada um bálsamo, sem que o velho racismo desaparecesse por completo. Afastado de uma militância estatal ostensiva, ele se refugiou nas estruturas sociais, dando um jeito de se manter. Memoráveis lutas antiracistas fizeram o combate a esta ideologia, nos últimos cinqüenta anos. Entretanto, apesar de cada vez mais acuado, denunciado e criminalizado, o racismo continua presente no cotidiano brasileiro.
Ninguém mais tem a coragem de dizer publicamente que os negros, os índios e os mestiços são povos inferiores. Mas, eles continuam tendo níveis de segregação facilmente constatáveis nos dados que indicam que eles são os que: são mais pobres; mais estão presentes nos presídios; são os maiores números de desempregados; enfrentam piores condições de vida; têm suas histórias sonegadas no ensino de qualquer nível; menos aparecem nas grandes mídias.
Há exceções importantes. No futebol, a negritude e a mestiçagem brasileiras são celebradas como gênios da raça. No carnaval, como diz o poeta, “napoleões retintos”, desfilam para os brancos do Brasil e do mundo, encantando as audiências e escondendo uma dura realidade. Nos últimos anos, foram possíveis o aparecimento e desenvolvimento de classes médias negras, ávidas para consumir e se diferenciar. O que continua como dantes é a ignorância sobre as histórias dos povos de origem africana que aqui aportaram e, ainda mais forte, o silêncio sobre a história das populações indígenas encontradas pelos portugueses no século XVI. Os jovens sabem bastante sobre as últimas novidades de consumo midiático e tecnológico. Nada, ou quase nada, conseguem alcançar sobre suas origens. Mesmo que na Internet exista bastante informação sobre estas coisas. O problema é que elas são raramente acessadas e são rarefeitas e pulverizadas no universo comunicacional caótico do tempo presente.

*Luís Carlos Lopes é professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros.

Pequena entrevista

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1- Formação Acadêmica: Sou geógrafo formado pela UFPR em 1984.

2 – Experiência em pré-vestibular: Atuo na verdade desde antes de estar formado, desde 1983 em pequenos cursos preparatórios para escolas militares daquela época. Desde então, estive no Colégio Positivo, Curso e colégio IIIº Milênio por 12 anos, Colégio Marista Santa Maria, Marista Paranaense e também preparei vestibulandos em Ponta Grossa e Joinville. Isto só para mencionar as principais experiências como professor, porque no começo dos anos 90 fui membro da comissão de vestibulares da então Faculdade de Direito de Cutitiba (hoje Unicuritiba) onde não só elaborava provas mas também corrigia as da segunda fase (discursivas).

3 – Paixão pela profissão: Minha paíxão pela profissão nasceu ao acaso pois eu era Muuuito tímido e não conseguia falar em público até minha adolescência. Só o gosto pela ciência geográfica estava definido desde a infância, sempre “devorei” atlas e gostava muito de conhecer outras culturas, mesmo com os limitados recursos de que dispunha nos já distantes anos 70 e com o país sob ditadura militar, o que tornava o aprendizado muito desprovido de senso crítico.....era só “decoreba”...........tudo fortemente censurado!!!
Somente já dentro da UFPR comecei a desenvolver minhas habilidades como professor. Eu exerci durante o ano de 1982 a monitoria em Geografia Física e a professora de então me convidou a dar uma aula de Geologia básica para uma turma (noturna) de Turismo e lá fui eu..........nervoso pra caramba dar a primeira aula de minha vida e DEU CERTO!!! Estou nessa até hoje e sem data pra parar.........

4 – Particularidades de minha personalidade: Sou um sujeito que num sentido é a cara do brasileiro: “Não desisto nunca!!”. Sempre trabalhei muito, incansávelmente e olha que as dificuldades não foram poucas........
Dedico-me de corpo e alma ao que faço e longe da perfeição, procuro sempre fazer o melhor. Considero-me um inconformista perante as atrocidades que se vê cotidianamente, a banalização da violência, a perda de valores básicos de convívio e o individualismo exagerado.......fruto em partes da influência da mídia sobre a sociedade bem como do verdadeiro “desespero” na luta pela sobrevivência, situação na qual também me encaixo. Costumo dizer: “A desordem me inquieta muito menos do que a injustiça”.

5 – Uma palavra amiga aos alunos: Persevere em seus esforços, mas sem passar por cima de quem está à sua frente, aprenda com suas experiências e com as dos outros, cultive amizades e NUNCA coloque o dinheiro acima de tudo. Viver coberto de ouro mas sozinho e insatisfeito? Não vale a pena!!!

Algumas idéias: Estudar será uma necessidade eterna para todos vocês, mas não apenas pensando em aperfeiçoamento profissional e sim em universalizar o seu saber, ou numa linguagem mais simples: “Abrir a cabeça”. Isto sim é fundamental e nos torna dotados de idéias que podem ser úteis não só a nós mesmos, mas às vezes a toda a humanidade, por que não?
Desenvolva sua consciência coletiva, afinal, você não está sozinho no mundo e quanto mais interagir com a sua comunidade e com outras, melhor entenderá seu próprio papel como agente da História, como ser humano transformador do espaço geográfico.
Nunca aceite pregações de “idéias únicas e definitivas”.......há muito mais no mundo além do que seus ouvidos e sua visão podem alcançar!!!! Dogmatismo jamais!!!! Respeite-se e também aos que te cercam..........isso é viver feliz.......